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Punção aspirativa com agulha fina da tireoide (PAAF)

Nódulos tireoideanos são frequentemente encontrados. A prevalência de nódulos na população geral pode chegar a 60%, segundo alguns estudos.  Menos de 5% dos nódulos são malignos. Após uma ultrassonografia bem executada, o endocrinologista pode, de acordo com as características e tamanho do nódulo, optar por solicitar um punção aspirativa com agulha fina guiada por ultrassom (PAAF) desse nódulo. 

A PAAF é um exame relativamente simples quando realizado por profissional experiente. Consiste na introdução de uma agulha fina através da pele da região anterior do pescoço do paciente, guiado por ultrassom, até se alcançar o interior do nódulo. Com a agulha lá dentro e com leves movimentos, aspira-se a seringa para que se obtenha um pouco de células desse nódulo. Com esse material realiza-se esfregaços em lâminas de vidro que posteriormente serão avaliadas por um patologista para que se tenha um diagnóstico definitivo quanto a origem do nódulo (se benigno ou maligno). 

Algumas vezes, a punção pode resultar em material insuficiente após a avaliação do patologista. Isso pode ocorrer em até 10% das punções, sendo menor nas mãos de profissionais experientes. 

A ocorrência de complicações após a PAAF é muito rara. Podem ocorrer dor após a punção, facilmente aliviada com analgésicos e hematomas que não necessitam de intervenção, sendo reabsorvidos em alguns dias. 

O medo da dor do procedimento é muito frequente entre os pacientes. Mas é um medo desproporcional ao que realmente ocorre. 

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